A. M. A. R. C.

Associação Montalvanense de Actividades Recreativas e Culturais

MONTALVÃO

MONTALVÃO
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CASTELO DE MONTALVÃO

Nota Histórico-Artística:
Castelo de Montalvao12 Montalvão foi uma importante povoação do Alto Alentejo nos primeiros tempos da monarquia portuguesa. A necessidade de protecção deste sector da fronteira, aliada à pouco efectiva presença populacional, determinou que a localidade se instituísse como sede de um território vital para a sobrevivência da ordem cristã na região. Não admira, por isso, que tenha sido Comenda da Ordem de Cristo, instituição que terá estado na origem do castelo que genericamente chegou até nós. A sua construção tem sido apontada no reinado de D. Dinis, mas o monumento carece ainda de um estudo arqueológico mais vasto que permita extrair conclusões acerca das fases de ocupação por que passou.

A fortaleza baixo-medieval não terá sido uma obra de grande envergadura, na medida em que, nos inícios do século XVI, Duarte d'Armas desenhou-a como tendo apenas uma muralha, sem qualquer torre anexa, fazendo-se o acesso193665 ao espaço intra-muros por porta única.

Essa entrada foi reconstruída um século depois, por certamente apresentar grande ruína, adquirindo então a feição classicizante, de lintel recto entre pilastras que suportam uma arquitrave, que ainda hoje ostenta, e que contrasta com o aparelho miúdo e irregular com que a cerca que define o castelo foi executada.


Ippar – Instituto Português do Património Arquitectónico

Rodrigues

IGREJA DE MONTALVÃO

Nota Histórico-Artística:

igreja matriz montalvão Dedicada a Nossa Senhora da Graça, a igreja matriz de Montalvão, que foi comenda da Ordem de Cristo, destaca-se na malha urbana pela imponência dos seus volumes. Edificada no século XIV ou final do XIII, foi depois objecto de campanhas de obras de época quinhentista e barroca. Já no século XX, outras intervenções, certamente de consolidação e restauro, alteraram a estrutura de apoio quer das naves laterais quer do coro.

O portal principal é um dos poucos elementos que restam da primitiva construção. Inscrito em gablete de remate triangular, desenvolve-se em arco de volta perfeita formado por arquivoltas triplas que assentam em colunelos com capitéis de folhagens. É sobrepujado por um óculo mais recente, e flanqueado por duas frestas. A fachada, em empena, é mais larga do que alta, facto ainda mais evidenciado pelas torres que a ladeiam e se elevam bem acima da linha dos telhados. Uma delas é mais alta, mas ambas apresentam panos cegos, apenas abertos pelas sineiras, com pedraria aparente nos cunhais e remate em coruchéu.

No interior, de características já quinhentistas, o espaço divide-se em três naves, separadas por arcaria de volta perfeita, assente sobre colunas, definindo cinco tramos, sendo que os arcos na área do coro são mais baixos.

A zona da cabeceira é, no entanto, mais recente, apresentando tecto em caixotões e retábulo de talha polícroma numa composição que recorda os modelos proto-barrocos. A ser original, foi profundamente alterada e repintada.

Quanto aos restantes altares, os dois colaterais são de talha dourada barroca e, na nave, ganha especial interesse a capela do século XVII, aberta por arco de volta perfeita inscrito numa estrutura de pilastras e entablamento em granito, e um outro retábulo em mármore de Estremoz, já do século XVIII.

Rodrigues

Conhecer MONTALVÃO

Montalvão Montalvão é uma pitoresca aldeia Alentejana, situada num local privilegiado de beleza natural, onde o tempo parece ter parado, na típica calmaria do Alentejo, bem próxima da fronteira Espanhola.

As origens de Montalvão são remotas, existindo diversos vestígios pré-históricos por estas paragens, que teria sido uma importante povoação do Alto Alentejo nos tempos da primeira monarquia Portuguesa.

Montalvão mantém ainda hoje a sua faceta rural, situada num monte entre os rios Tejo e Sever, com difíceis meios de comunicação, cercada por olivais e vegetação florestal e uma paisagem maioritariamente granítica. Rio Sever

A proximidade da albufeira da Barragem do Rio Sever proporciona bonitas paisagens e condições para as mais variadas actividades de lazer, desportivas e náuticas.

RuinasCasteloMontalvão O Património de Montalvão conta com as Ruínas do Castelo do século XIII, de onde se avista um bonito panorama, próximos da Igreja Matriz e do Pelourinho Manuelino e do Edifício da Santa Casa da Misericórdia. Montalvão apresenta ainda a bonita Capela do Espírito Santo do século XVI e a Ermida  de Nossa Senhora dos Remédios, já fora do centro, um palco de procissões e festas populares muito importante para a aldeia. IgrejaMontalvão1

Montalvão é também terra de “Festa Brava”, como se pode ver pela orgulhosa Praça de Touros, e pelas festividades populares da localidade, como as Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios, realizadas anualmente no início de Setembro.

 

 

 

Zé Rodrigues - AMARC

Fronteira: Montalvão/Cedilho

Sem dúvida, um dos recantos mais desconhecidos do país, para qualquer português ou espanhol é a “fronteira” de Montalvão/Cedilho. Pusemos o termo fronteira entre aspas porque não é bem uma fronteira do ponto de vista ao que estamos normalmente acostumados. A fronteira é, neste caso, uma barragem, que por cortesia da empresa espanhola Iberdrola, permite o trânsito de ligeiros designadamente aos finais de semana, a certas horas em que as viaturas podem passar pela barragem evitando, desse modo, ter de se deslocar para a fronteira de Galegos/Puerto Roque, que, como já vimos, liga Marvão com Valência de Alcântara.

Os vizinhos levam anos reclamando uma ponte neste lugar, mas nada se tem feito. Imaginamos que, se para o caso de Alcoutim/Sanlúcar de Guadiana, onde há muita mais população, não se fez nada ainda, muito menos neste caso, mesmo que muito mais singelo, onde o número de pessoas servidas é muito menor e ultrapassa por muito pouco, o milhar. Isto condena esta região a ser um verdadeiro «cul-de-sac», como foram, aliás, muitas zonas raianas até a integração ibérica na União Europeia. O lugar tem uma beleza indubitável nesta zona do Tejo Internacional. Não chega a ser tão íngreme como no caso do Douro Internacional e as suas arribas, mas quase.

Do ponto de vista etnográfico resulta muito interessante por ser uma zona de contacto de influências entre o Alto Alentejo e a Beira Baixa. É ainda, um lugar caracterizado pela sua fauna e flora, bem como os restos geológicos de outrora. É por isso que na região confluem o Parque Natural do Tejo Internacional, um dos últimos parques a ser declarado como tal, em 2000, e ainda o Geopark Naturtejo, integrando, portanto, a rede de geoparques da UNESCO, com interessantes geossítios, com destaque para as vizinhas Portas de Ródão, a escarpa de falha do Ponsul e ainda outros que podem ser descobertos no site indicado. É pena mesmo que a parte espanhola não esteja integrada, sobretudo a parte que se estende entre Cedilho e Alcântara, tendo em conta que tanto Cedilho como Ferreira de Alcântara (Herrera) são aldeias que falam a nossa língua portuguesa.

Sem dúvida, uma ponte na região seria um facto muito positivo. Do meu ponto de vista, a ponte não devia ficar apenas como uma ligação entre Montalvão e Cedilho, mas também com Monte Fidalgo. Isto iria possibilitar que Castelo Branco estivesse muito mais perto destas aldeias. Para Montalvão não haveria tanta diferença, mas mesmo assim, esta cidade ficaria a uma distância mais ou menos similar à de Portalegre. Quanto ao Cedilho, a vantagem seria enorme: 35 km. entre a aldeia e Castelo Branco contra 115 km. até Cáceres. Certamente uma pessoa que estivesse doente de urgência podia ser transportada de maneira muito mais rápida até ao Hospital de Castelo Branco do que até o de Cáceres, uma vez que os acordos entre Portugal e Espanha permitem a partilha de serviços em matéria de saúde. Infelizmente, os políticos são avessos a este tipo de coisas, e dificilmente olham para o bem-estar das pessoas, designadamente no caso de serem poucos votos e pouco significativas. Mas isso é lá outra conversa...

Como não podia ser de outra forma, nada melhor do que ilustrar isto com umas fotografias da região.

Foto1 - Boas vindas à freguesia de Montalvão

Foto2 - Vista da barragem do lado de Portugal. Questão: Por que a sinalética está em espanhol? Não deveria estar em português ou pelo menos ser bilingue?

Foto3 - Vista geral da barragem de Cedilho do lado de Portugal.


Matéria subtraída do Blog Fronteiras.

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Quem somos

A AMARC - Associação Montalvanense de Actividades Recreativas e Culturais, nasceu de um conjunto de vontades e espírito associativo de pessoas que consideram Montalvão o seu “Paris-Texas” e que tentam preservar tradições e valores que fazem a identidade desta freguesia, bem como criar uma dinâmica que lhe possibilite uma maior visibilidade na região e no mundo. É uma associação que anseia pela aceitação e ajuda de todos de modo a que se possa fazer florescer esta semente em 2002 lançada.


Surgiu com o objectivo de promover a cultura e o recreio na localidade. Sete anos volvidos, vem agora reforçar a sua identidade e imagem com a abertura do seu blog, veículo actual para melhor e mais longe passar a sua voz e transmitir as vontades do povo desta freguesia.

Pretendemos com este veículo de informação a colaboração de todos os Montalvanenses de nascimento ou de adopção.

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Pensamento

SÓ SEREMOS VERDADEIRAMENTE UNIVERSAIS SE SOUBERMOS CONHECER RESPEITAR E AMAR A NOSSA ALDEIA.

Brasão da Freguesia

Brasão da Freguesia
Freguesia pertencente ao Concelho de NISA, Distrito de PORTALEGRE
População: 850 Habitantes
Actividades económicas: Agricultura, panificação, olivicultura, exploração de cortiça e pastorícia
Festas e Romarias: Nossa Senhora dos Remédios (8 de Setembro) e S. Jacinto (3.º domingo de Agosto)
Património: Igreja matriz, castelo de Montalvão, antas, capelas de S. Pedro e de Santo André

  • AMARC - Tel: 245 743 280
  • Extensão do Centro de Saúde de Montalvão - Tel: 245 743373
  • GNR - Montalvão - Tel: 245 743 114
  • Junta de Freguesia - Rua da Barca nº 29 - Tel: 245 743 132 - mail: jfreg.montalvao@mail.telepac.pt
  • Marisqueira «O Rei do Camarão» - Tel: 245 743 447
  • Santa Casa da Misericórdia de Montalvão - Tel: 245 743 288

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